O Ônibus Mágico

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Quando pede à sua turma que encontre amostras de rochas e recebe, em vez delas, restos de plástico, isopor e garrafas, Dona Friz percebe que está na hora de patrocinar mais uma pesquisa de campo - que logo se transformará em viagem fascinante ao fundo da Terra. A bordo do ônibus mágico, as crianças apertam os cintos e partem para o subsolo, onde, vestidas como mineiros e armadas de pás e picaretas, aprendem tudo sobre pedras e fósseis. No final da aventura, ninguém mais duvidará - nem os leitores - da diferença entre granito e mármore, ou entre rocha sedimentar e metamórfica. Muito menos será possível confundir de novo rocha com qualquer outra coisa. Com o velho ônibus escolar amarelo transformado em escavadeira, a viagem é repleta de emoções e riscos - como o são todas as excursões da professora criada pela escritora Joanna Cole e pelo ilustrador Bruce Degen, dupla talentosa e premiada cujos personagens também estão nas telas das TVs americana e brasileira. Com diálogos ágeis e bem-humorados, a história conduz Dona Friz - cuja busca do conhecimento é sempre uma fonte de prazer - e as crianças por cavernas enfeitadas por estalactites e estalagmites, conta como as rochas se formaram nos últimos milhões de anos e mostra como a turma corre o risco de derreter de calor ao atingir o centro da Terra. Mas o maior perigo é o vulcão extinto onde todos vão parar depois de deixar as profundezas terrestres. Depois de navegar na lava (enquanto ela não se transforma na mais nova rocha da Terra), o ônibus vira asa-delta para transportar seus passageiros, em segurança, até o pátio da escola. É com orgulho que a garotada pode agora dar nomes a todas as rochas que cercam o seu cotidiano. Além disso, uma bela coleção de rochas, com explicações sobre sua origem e utilização, passa a enfeitar a sala de aula da mais divertida professora da literatura infantil. Sobre os autores Joanna Cole nasceu em 1952 e adora ciência desde criancinha. Seu livro favorito era Vermes, insetos e bichos parecidos, que leu dezenas de vezes, e cujo exemplar guarda até hoje. Foi vencedora do Prêmio de não-ficção infantil do jornal Washington Post, em 1991, e hoje vive em Connecticut com o marido e a filha. Bruce Degen nasceu em 1958 e teve na infância um livro favorito. Era O dragão do meu pai. Fascinado pela ilustração da capa, ele o pegou emprestado na biblioteca, começou a ler no mesmo instante e devorou metade da história antes de chegar em casa. Hoje já ilustrou mais de duas dúzias de livros e mora com a mulher e os filhos na mesma cidade da família Cole!