O Prisioneiro

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Espiões e agentes secretos foram os corajosos campeões dos anos 60. O glamour, as armas fantasticamente mortíferas, os equipamentos mirabolantes, as irresistíveis mulheres fatais... Tudo isso fazia parte do exótico mundo da espionagem, no qual os imbatíveis heróis viviam e morriam no desempenho de suas audaciosas missões. Em 1968, uma série de televisão ousou contrariar todos esses conceitos. Na verdade, ela chegou a questionar a natureza do relacionamento de um indivíduo com o sistema e analisar suas reações sob uma situação de isolamento. A série se chamava O Prisioneiro (The Prisoner). Era a história de um homem que, após pedir demissão de uma agência de espionagem, acaba se tornando prisioneiro de um poder desconhecido numa terra sinistra e paradisíaca conhecida apenas como A Vila. Lá, as pessoas não possuem nomes, mas números, e a liberdade não passa de um conceito utópico. Agora, mais de vinte anos depois, numa era quando a moralidade de operações secretas não interessa a mais ninguém, nós voltamos à Vila para desvendar seu propósito... e destino!