Futuros Imaginários

by
4.3
based on 10 ratings

About this book

http://futurosimaginarios.midiatatica.info/O PASSADOO modelo do futuro oferecido a mim como adulto no final dos anos 2000 em Londres é o mesmo futuro que me foi prometido quando criança na Feira Mundial de Nova Iorque em 1964. O que é mais estranho é que - de acordo com as profecias feitas há mais de quatro décadas – eu já deveria estar vivendo neste maravilhoso futuro. Os computadores foram descritos como 'pensantes' para que o trabalho árduo envolvido no planejamento, na construção, na programação e em operações adjacentes diminuísse. Enquanto algumas pessoas davam prioridade à defesa das liberdades civis em casa, a maioria delas estava convencida de que a prioridade da Esquerda Estadunidense era provar suas credenciais anti-Stalinistas no confronto da Guerra Fria. Já que o socialismo – em todas suas interpretações – era um perigoso conceito estrangeiro, uma forma mais patriótica de política radical teve que ser desenvolvida. Durante o longo período do regime conservador dos anos 50, esta aspiração tornou-se como um chamado para o agrupamento de um novo movimento de intelectuais progressistas: A Esquerda da Guerra Fria.O PRESENTEComo a nação mais liberal do planeta, os Estados Unidos deveriam também estar mais avançados no caminho que leva ao socialismo. A Guerra do Iraque não foi somente uma guerra pelo petróleo, mas também, e mais importante, uma guerra pela mídia. Quando as vitórias da alta tecnologia dos militares estadunidenses eram cobertas ao vivo em todas as cores nos meios de comunicação globais, todo o mundo entenderia que os Estados Unidos era a nação mais avançada do planeta. Para políticos pró Estados Unidos, como Tony Blair, adotar uma política externa independente implicaria muito mais do que a perigosa reorganização do espaço geopolítico. Acima de tudo, esta mudança ameaçava suas certezas sobre o tempo. Era quase impensável que o futuro não fosse estadunidense.O FUTUROEnquanto o dono do futuro controlava o presente, rivalidades geopolíticas e conflitos de classe focavam-se na batalha entre definições opostas do que seria a aldeia global. Em vários momentos entre 1950 e 2000, a sociedade da informação foi identificada como um plano de Estado, uma máquina de guerra, uma economia mesclada, um campus universitário, uma comuna hippie, um livre mercado, uma comunidade medieval e uma empresa ponto com. Contrária à doutrina McLuhanista, a convergência da mídia, as telecomunicações e os computadores não libertam - nem nunca irão libertar - a humanidade. A Internet é uma ferramenta útil, não uma tecnologia redentora. A criatividade cooperativa e a democracia participativa deveriam estender-se do mundo virtual para todas as áreas da vida. Agora, o novo estágio de crescimento deve ser uma nova civilização.

Book Details

ISBN13 9788575961186
ISBN10 8575961187
Pages 401
Language PT
Import Source Skoob
Created At February 3, 2025
Updated At April 18, 2025

Community Reviews

Write a review

No reviews yet. Be the first to review this book!