Conhecimento Prático

About this book

Quando falamos em literatura feminina, muitos conceitos se misturam e se confundem. Um livro feito por mulheres tem mais chance de ser "para mulheres"? Por que falamos em literatura para mulheres (como no termo comercial chick lit) e nunca em literatura para homens? E, principalmente, um livro ser sobre o universo feminino e voltado para o público feminino precisa ser considerado ruim, fraco ou inferior, como vemos acontecer nas resenhas e críticas mundo afora?Jane Austen, uma das pioneiras no tratar dos problemas, das questões, das alegrias e tristezas das mulheres de seu tempo, vem desde o século XVIII desafiando a noção de que chamar algo de "leitura para moças" é uma ofensa. Inglesa de enorme talento, a autora de Orgulho e Preconceito dominava as palavras e os personagens, criando frases, parágrafos, capítulos e romances sem igual em qualquer idioma. E é em apreciação e homenagem a sua obra o nosso artigo de capa.Nesta edição, temos também o professor Leo Ricino discutindo o conto machadiano "Teoria do Medalhão", Dimas Cruz Oliveira e os escritores de uma Viena quase oriental e Roberto Sarmento Lima, que trazendo um belíssimo ensaio sobre a relação entre a literatura e a realidade. E tudo isso é apenas o começo.Esperamos que gostem, mas acima de tudo que comentem o que acharam da edição.Até a próxima,Adriana Crespo [email protected]